Pela primeira vez na vida eu estou sentindo de verdade o que é ter cada vez menos tempo livre.
A faculdade voltou de vez, com dois dias de aula semanais, mais o dia de orientação do trabalho de conclusão de curso.
O estágio continua diariamente à tarde, exceto às sextas-feiras temporariamente, aparentemente.
E agora, após conversas entre responsáveis pelo projeto do jornal quinzenal de São Luiz do Paraitinga e o presidente da Câmara de Taubaté, começarei a ir às sextas-feiras para a cidade trabalhar nas matérias e, muito provavelmente, ficarei por lá nos finais de semana.
Cogitava-se a intenção de eu passar mais dias em São Luiz. Para não prejudicar a Câmara e poder compensar as quatro horas de trabalho durante os outros dias de estágio na semana, expliquei a todos que seria melhor eu ficar na cidade apenas a partir de sexta-feira.
O presidente da Câmara aceitou, o meu chefe apoiou. Não sei da reação dos outros ainda, ficarei sabendo amanhã.
Creio que passar cerca de três dias por lá semanalmente seja mais do que suficiente para fazer entrevistas, fotografar e visar novas pautas para a edição seguinte do periódico que, até onde sei, levará o nome de 'Reconstrução de São Luiz do Paraitinga'.
A parte da escrita será feita em qualquer lugar, seja São Luiz ou Taubaté. Na falta de um computador, haverá um lápis e papel à disposição. Essa questão me dá mais segurança ao falar de passar três dias na cidade. Não vejo razão para passar mais.
Amanhã, excepcionalmente, irei para lá. Na primeira reunião, realizada na semana passada, pensamos em pautas suficientes para a primeira edição do jornal. Irei com os dois outros estagiários de jornalismo que participarão do projeto, e na impossibilidade de presença da professora Angela, ela disse ser fundamental minha ida, para que eu pudesse colocar os companheiros à par do que já foi discutido.
Aos poucos estou me sentindo mais jornalista. Participar de reuniões de pauta, sair com mais frequência às ruas - lugar em que o jornalista sempre deve estar - para realizar entrevistas, ouvir pessoas contando suas histórias, publicá-las, e, acima de tudo, entender a relevância social do seu trabalho e como ele poderá ajudar a população, não tem preço.
Com relação ao meu trabalho de conclusão de curso, também estou bastante empolgado. Cada vez que converso com o meu professor orientador, Robson Bastos, vejo como ele também se empolga com o assunto. Ele me faz querer voar longe. Não, não, isso não é poesia. É no sentido literal mesmo.
Eu tive a ideia de inserir fotografias panorâmicas da cidade, e apontar os locais em que minhas fontes vivem/trabalham. Como pretendo usar fotografias de outros fotógrafos além das minhas, pensei em pedir que alguém liberasse o uso das imagens panorâmicas da cidade enquanto alagada. Robson me sugeriu que tentasse conseguir um voo de helicóptero para fotografar a cidade e possuir fotos panorâmicas que mostrassem a cidade em obras, afinal, a ideia não é congelar o trabalho na enchente, e sim nas ações realizadas posteriormente.
Eu achei a ideia excelente, e engraçada por parecer impossível. Antes que eu pudesse questionar a possibilidade de isso acontecer ele me passou alguns contatos que, possivelmente, poderão me levar para o alto. A Unitau e o Cavex (Centro de Aviação do Exército) de Taubaté possuem um bom relacionamento, e se considerarem o meu trabalho relevante, poderei conseguir minhas fotos (e participar de uma aventura).
O meu tempo livre está ficando cada vez mais escasso, mas a empolgação, ahh, a empolgação... essa não para de crescer.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
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Parabéns, Garoto !!! \o/
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