quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Xô, chuva

Fazia tempos que eu não acordava ao som de uma chuva tão forte, e foi o que aconteceu hoje pouco depois das 6 da manhã. No entanto, mesmo gostando de chuva, dessa vez foi torturoso ouvi-la.

Hoje eu tive o sonho mais real da minha vida, e foi desagradável. Apesar de não estar presente no momento, eu sonhei com a enchente de São Luiz em uma versão contrária ao que aconteceu comigo e minha mãe. Desta vez eu é que estava em casa, e ela não. Foi estranho sonhar que estava lá, e sentir momentaneamente um pouco do que ela sentiu. No sonho, diferente do que minha mãe fez, eu não havia conseguido achar um local seguro para os meus gatos.

Isso me fez ficar mais desesperado ainda e acordar assustado, na hora em que os seminaristas oravam na capelinha ao lado do quarto. Me espantei ao ouvir a forte chuva que caía, e imaginei se ela fora a culpada por eu sonhar com o ocorrido. De qualquer maneira, minutos depois, e com o coração já desacelerado, voltei a dormir. Voltei para o mesmo sonho. Acordei poucos minutos depois. Desisti de dormir.

Faltava pouco para chegar a hora de levantar, e aproveitei para fazê-lo. Estava preparado para uma longa caminhada até a Câmara Municipal, aonde teoricamente me encontraria com o grupo do projeto, pois o Jaime tinha um compromisso mais cedo e não poderia me levar.

Já de saída, encontrei com ele. Ele sairia mais tarde, no mesmo horário que eu. Aproveitei a carona, e esperei um bom tempo na Câmara, ansiosamente.

Infelizmente houve um desentendimento na comunicação entre Câmara, Unitau, e membros do projeto, e entenderam no final das contas que eu não poderia ir hoje. Foram sem mim de carro, e eu fui de ônibus.

Cheguei um pouco tarde, a reunião obviamente já acabara, e todos já estavam a trabalho. Conversei com o editor-chefe, Luiz Egypto, e fizemos alguns acertos para a minha pauta. Pouco tempo depois estava retornando à Taubaté, para trabalhar hoje e poder me ausentar amanhã.

Amanhã o carro sairá às 9:30 de Taubaté com os membros do jornal, e, contando com possíveis atrasos, a equipe deve chegar às 10:30. Como não iniciei minha produção hoje, pretendo ir mais cedo do que eles, de ônibus, pretendendo chegar às 8 da manhã na cidade. Se for voltar para Taubaté no mesmo dia, terei até as 21 horas para encerrar minha produção na cidade naquele dia. Acredito que será tempo suficiente para trabalhar boa parte da matéria. É um tema amplo: as condições da zona rural da cidade.

Obviamente o dia foi um tanto quanto estressante, pois caminhei aproximadamente uma hora em uma velocidade acelerada, tudo para conseguir chegar ao ponto de ônibus à tempo de ir para São Luiz, e depois para chegar a tempo no estágio. Tudo isso depois de ter acordado de maneira desagradável, e um plano falhar parcialmente. Sempre acompanhado pela chuva.

Mas não importa, eu imaginei alguma turbulência na primeira semana, e tenho mais algumas previsões para o final de semana, pois tenho compromissos urgentes pendentes.

Os problemas são nada, se comparados à oportunidade de crescimento que estou tendo esse ano.

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